sexta-feira, 29 de março de 2013

CTPS - Profissão: Profissional do sexo


A CDHM, presidida pelo Dep. Marcos Feliciano, começou a debater a regularização da prostituição no Brasil. Será que valeria a pena regularizar a prostituição como profissão?
Está mais que comprovado que muitas prostitutas estão sofrendo nas mãos de cafetões, depravados etc. Isso é fato! A maioria dessas mulheres, estão nessa vida, por falta de opções de sobrevivência com o mínimo de dignidade. Num país com pensamento socialista, o governo deve proporcionar condições dignas de vida a todos os cidadãos, "EM IGUALDADE DE DIREITOS".
Em toda a história da humanidade, nunca a prostituição foi vista como forma de se dignificar a pessoa. Sempre a expos como objeto de devassidão, de alvo às vontades depravadas do coração humano. Mulheres e homens vendidos como escravos sexuais sempre foram lucrativos aos mercadores do sexo ou os cafetões nos nossos dias.
Nas últimas décadas, as mulheres têm alcançado níveis de dignidade nunca antes concebida, possuem direitos iguais a qualquer homem e Leis que a protegem da violência doméstica, do abuso sexual, dos direitos aviltados ao logo da história. Receberam capacitação profissional e graduação nas principais áreas do mercado. Tudo isso sem perder o valor da maternidade, nem de proporcionar a educação à prole. Uma mulher chegou à Presidência da República. Tudo por merecimento e direito adquirido em reconhecimento ao seu valor. Ainda assim, muitas ainda são vítimas de um passado tenebroso, do machismo dos homens de uma época onde elas só serviam como objetos para serviços domésticos e de abuso sexual quando companheiras ou para satisfação de desejos promíscuos quando prostitutas.
O que nossos governantes querem é, ao invés de manter a dignidade da mulher e incluí-la cada vez mais no mercado de trabalho em postos que proporcionariam crescimento a economia e valorização das mulheres trabalhadoras, que são mais competentes do que muitos homens,  preferem regularizar o "Mercado do Sexo" para tornar a prostituição (que tem mais ênfase no exterior do que o futebol), um produto rentável aos cofres públicos. Então, passaria o Governo a ser o novo "Cafetão" dessas mulheres.
Imaginem a novela Salve Jorge: o Russo, a Wanda e a Lívia seriam o Governo, Trabalhando sob a Legalidade. As mulheres continuariam nas mesmas condições como objetos do desejo (pois ganha um “extra” quem faz melhor) com exceção de que voltariam às suas casas todas as manhãs e teriam suas CTPS assinadas, pagando os impostos mais caros do mundo.  É ou não é bom pro Estado, principalmente às vésperas de eventos de nível mundial?
A regularização do aborto seria a próxima etapa para permitir a propagação da prostituição brasileira aliada a um planejamento de atendimento a saúde dessas pessoas. Porem essa falsa preocupação só duraria até o fim da Copa do Mundo, uma vez que o SUS ainda precisaria melhorar muito para poder atender com o mínimo de dignidade ao cidadão comum. As doenças decorrentes das relações sexuais são mais difíceis de curar ou até incuráveis. Podem causar danos irreversíveis a saúde das pessoas.  Como o governo faria essa mágica?
A verdade é que a regularização da prostituição no Brasil traria os mesmos efeitos da essência da própria prostituição: “Um desejo momentâneo, prazeroso, que pode causar danos à família, à dignidade da pessoa humana, à saúde, à vida, ao Brasil”. DIGA NÃO A ISSO!

Pb. Carlos Augusto