A CDHM,
presidida pelo Dep. Marcos Feliciano, começou a debater a regularização da
prostituição no Brasil. Será que valeria a pena regularizar a prostituição como
profissão?
Está mais que
comprovado que muitas prostitutas estão sofrendo nas mãos de cafetões,
depravados etc. Isso é fato! A maioria dessas mulheres, estão nessa vida, por
falta de opções de sobrevivência com o mínimo de dignidade. Num país com pensamento socialista, o governo deve proporcionar condições
dignas de vida a todos os cidadãos, "EM IGUALDADE DE DIREITOS".
Em toda a
história da humanidade, nunca a prostituição foi vista como forma de se
dignificar a pessoa. Sempre a expos como objeto de devassidão, de alvo às
vontades depravadas do coração humano. Mulheres e homens vendidos como escravos
sexuais sempre foram lucrativos aos mercadores do sexo ou os cafetões nos
nossos dias.
Nas últimas
décadas, as mulheres têm alcançado níveis de dignidade nunca antes concebida, possuem
direitos iguais a qualquer homem e Leis que a protegem da violência doméstica,
do abuso sexual, dos direitos aviltados ao logo da história. Receberam capacitação
profissional e graduação nas principais áreas do mercado. Tudo isso sem perder
o valor da maternidade, nem de proporcionar a educação à prole. Uma mulher
chegou à Presidência da República. Tudo por merecimento e direito adquirido em
reconhecimento ao seu valor. Ainda assim, muitas ainda são vítimas de um
passado tenebroso, do machismo dos homens de uma época onde elas só serviam
como objetos para serviços domésticos e de abuso sexual quando companheiras ou para
satisfação de desejos promíscuos quando prostitutas.
O que nossos
governantes querem é, ao invés de manter a dignidade da mulher e incluí-la cada
vez mais no mercado de trabalho em postos que proporcionariam crescimento a
economia e valorização das mulheres trabalhadoras, que são mais competentes do que muitos homens, preferem regularizar o "Mercado do Sexo"
para tornar a prostituição (que tem mais
ênfase no exterior do que o futebol), um produto rentável aos cofres
públicos. Então, passaria o Governo a ser o novo "Cafetão" dessas
mulheres.
Imaginem a
novela Salve Jorge: o Russo, a Wanda e a Lívia seriam o Governo, Trabalhando
sob a Legalidade. As mulheres continuariam nas mesmas condições como objetos do
desejo (pois ganha um “extra” quem faz melhor) com exceção de que voltariam às
suas casas todas as manhãs e teriam suas CTPS assinadas, pagando os impostos
mais caros do mundo. É ou não é bom pro
Estado, principalmente às vésperas de eventos de nível mundial?
A regularização
do aborto seria a próxima etapa para permitir a propagação da prostituição brasileira
aliada a um planejamento de atendimento a saúde dessas pessoas. Porem essa falsa
preocupação só duraria até o fim da Copa do Mundo, uma vez que o SUS ainda
precisaria melhorar muito para poder atender com o mínimo de dignidade ao
cidadão comum. As doenças decorrentes das relações sexuais são mais difíceis de
curar ou até incuráveis. Podem causar danos irreversíveis a saúde das pessoas. Como o governo faria essa mágica?
A verdade é
que a regularização da prostituição no Brasil traria os mesmos efeitos da essência
da própria prostituição: “Um desejo momentâneo, prazeroso, que pode causar
danos à família, à dignidade da pessoa humana, à saúde, à vida, ao Brasil”.
DIGA NÃO A ISSO!
Pb. Carlos Augusto