domingo, 12 de maio de 2013

CRUCIFIQUEM OS PASTORES, LIBERTEM OS LOBOS!

 
Os olhos dos Evangélicos brasileiros estão voltados nestes últimos dias, para o pastor da Assembléia de Deus dos Últimos Dias, Marcos Pereira. 

A Rede Globo, mostrou em um de seus programas de reportagem, a prisão do líder religioso que há anos vem se destacado por trabalhar principalmente com os encarcerados, inseridos no violento tráfico de drogas fluminense, e viciados em geral. Sob a acusação de estupros, violência e associação com crime organizado. 

Sempre achei que teologicamente, o trabalho do pastor marcos tinha alguns pontos estranhos à Palavra de Deus: manipular demônios, paletó libertador entre outras coisas não fazem parte da minha formação. Mas nunca poderei contestar seu trabalho na recuperação de pessoas envolvidas no crime, tampouco viciados.
Já trabalhei com pessoas sérias que fazem esse tipo de trabalho e sei que evangelizar nas cadeias e com drogados não é pra qualquer um. 

O que quero trazer aqui é uma reflexão sobre a prisão. Não do pastor Marcos Pereira, mas do homem, do cidadão Marcos Pereira, que também é pastor. 

Um pouco de imparcialidade abrirá nossos olhos. Quem está sob acusação não é o "Pastor", é o cidadão Marcos Pereira. Dos vários estupros que ele está sendo acusado, apenas dois foram aceitos pelo MP e são estes que geraram a prisão preventiva. O motivo seria não pelos estupros em si, fatos que ocorreram há mais de 4 anos e que deveriam ser denunciados pelas vitimas até 6 meses conforme Lei da época. Mas pelo estupro com uso de violência, que não estaria prescrito. 

Na cultura brasileira, as mulheres tem medo de denunciar as agressões sofridas, principalmente as de natureza sexual, Hoje a Lei permite a denuncia fora desse prazo mas só retroage se for em beneficio do réu. Também não foram apresentados exames que comprovem a violência sofrida (após 4 anos, seria impossível). Porém há testemunhas, inclusive um ex- pastor da ADUD. 

Há muitas evidências de que esses crimes podem sim terem ocorrido, mas a motivação da prisão parece ser realmente política, disputa por poder e notoriedade. E quando envolve a Rede Globo, fortalece ainda mais essa evidência, pois seu jornalismo já não é o mesmo de outras décadas. 

A Rede Globo é a maior manipuladora de mentes do país. Tanto ateus como evangélicos concordam com isso. Um exemplo disso é o fato de não está denunciado a incoerência de termos os dois corruptos, Genuíno e Paulo Cunha presidindo a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, mesmo condenados pelo Supremo no caso do Mensalão. Mas fez questão de frisar sobre o apartamento avaliado em 8 milhões como se estivesse prestando um serviço aos cidadãos brasileiros. 

Se a Globo quisesse prestar de fato um serviço, seria uma aliada pra colocar os corruptos do mensalão na Cadeia. Foi um desvio de mais de 100 milhões, um processo de mais de 50 mil páginas, mais de 600 testemunhas, Condenação pelo Supremo Tribunal Federal e não estão presos. O que faria um programa jornalístico ganhar mais notoriedade? 

Vamos abrir nossos olhos cidadãos! sejam nós evangélicos ou não. O trabalho que a ADUD faz de resgate seria para o Estado omisso fazer. A Ong Afroregae nunca fará, pois não tem condições de entrar numa cadeia como Marcos entra. 

Evangélicos são os maiores psicólogos das cadeias brasileiras, se não fosse a Palavra de Deus, o sistema se viria obrigado a fazer o que fizeram no Carandiru. Quem já evangelizou em presídios sabe disso. Quem nunca entrou, não tem argumentos para avaliar. 

Se Marcos Pereira cometeu esses crimes, como pastor, Deus o julgará (conforme Ezequiel 34) e a Lei dos homens também. Em relação a Deus, lembremos que ele não determina nível de pecados... Cada um cuide de que na volta do Cristo, não sejam encontrados com a lamparina apagada. 

Quanto a Lei dos homens, Marcos tem direitos de ampla defesa e do contraditório. Se for culpado, pague sua pena e ampare as famílias defraudadas. Mas se ele for inocente, que os culpados paguem por isso, inclusive a Rede Globo. 

E que a Justiça brasileira não seja cega por omissão, mas por imparcialidade.