segunda-feira, 8 de abril de 2013

SOU CRISTÃO E SOU CIDADÃO


Se posicionar contrario a alguém em razão de sua crença é um direito de qualquer religioso. Isso está descrito no artigo 5º da Constituição Brasileira. Não se pode vetar a manifestação do pensamento de alguém em razão daquilo em que ela crê.
Também o Brasil é oficialmente um estado Laico, ou seja, tem como principio a imparcialidade em assuntos religiosos, não apoiando nem discriminando alguma religião. Num país laico, nenhuma entidade religiosa pode interferir nas questões sociopolíticas segundo sua visão. Assim, a Igreja não pode interferir nas ações políticas do Estado segundo sua visão religiosa. Esse tempo já se foi... Deu lugar à Democracia.
Num Estado democrático, “todos são iguais, em direitos e obrigações”. Como certo presidente frisou certa vez: A Democracia consiste em “um governo do povo, pelo povo, para o povo”.
Quando um cristão diz que tal atitude é pecado, manifesta um pensamento em razão daquilo em que crê. Quando ele interfere na política de seu país, já não é como cristão, segundo sua cosmovisão das coisas, mas como Cidadão. Entendam isso!
No Brasil, são 90% de cristãos, que também são 90% de cidadãos. Como cristão, não aceitamos certas posturas de pessoas segundo aquilo em que cremos e que consideramos pecado contra Deus. Fazemos jus ao nosso direito e pretendemos educar nossa prole no mesmo caminho, como um espírita também o faz ou um budista, islâmico etc. o Estado não pode interferir nisso.
Como cidadãos, não aceitamos nenhuma postura do Estado que possa favorecer a qualquer pequena parcela da sociedade e não a totalidade dos cidadãos ou sua maioria. Nossa posição religiosa não interfere em nossos direitos como cidadãos. O Estado não precisa da religião pra governar, mas precisa do povo. Não exigimos que respeitem nossas posições como religiosos, mas sim como cidadãos. E nossa posição como cidadãos é que os princípios que regem a preservação da família sejam respeitados e que haja Leis para proteção do povo como um todo. Pois todos são iguais enquanto cidadãos.